segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

LIDANDO COM A RAIVA

RAIVA: POR PARA FORA OU GUARDAR DENTRO DE SI?

Quais consequências do reforço negativo ao exteriorizá-la e quais as consequências segundo as teorias da psicossomática sobre o impacto da raiva no corpo.



Até que ponto a raiva é necessária?
A raiva é uma emoção básica impulsionadora de ação, que em determinado contexto é ativada.

Mas para que serve?
A raiva é um sinal de alerta, um evento ou acontecimento que é interpretado como ameaça ou perigo e impulsiona uma reação de defesa. Sem a raiva não conseguiríamos sair da calmaria e lutar em nossa defesa.

Direcionar pensamentos e atitudes revela a habilidade de auto controle e inteligência emocional para sentir raiva e ter atitudes benéficas e não catastróficas. Por exemplo: podemos sentir raiva ao perceber que nossa integridade pode estar em ameaça e naturalmente levar uma reação. As consequências produzidas irão definir se o momento de agir foi correto e se este comportamento foi benéfico para a pessoa com raiva.  Caso as consequências de por a raiva para fora sejam catastróficas e causam piora para a pessoa, ao invés de defesa, isso  se torna um problema.

E quando a raiva é patológica?
Quando sentir raiva é algo constante trás consequências prejudiciais na vida interacional em todos os setores e sempre é necessário ajuda profissional.

O que acontece dentro da gente quando em estado de raiva?
A pessoa com raiva perde a noção de perigo, porque a área cerebral amígdala, que é responsável por identificar sinais de perigo é reduzida e leva a pessoa a focalizar somente seu alvo de ataque ao inimigo, por isso é danosa ao bom convívio social. Assim, o objetivo da pessoa com raiva é atingir o outro, puni-lo.

O sistema límbico  processa nossas emoções, sendo uma desta a raiva. Muitos sistemas estão ligados a esta área cerebral na qual o sistema neuroendócrino, neuroimune e neurovegetativo, por isso a raiva exerce dano a pessoa que sente, tornando-se um veneno que se bebe para atingir o outro. Sintomas mais comuns, são: dor de cabeça, estômago, pressão alta, sentimentos ruins duradouros, problemas na atenção e resolução de problemas, entre outros.

Estratégias para lidar com a raiva
O primeiro passo é buscar ajuda psicológica, conscientizar-se de suas ações e consequências das atitudes são fundamentais. Desenvolver ampliação cognitiva favorece olhar aspectos da pessoa antes não identificados ou  negligenciados. Estes aspectos vêm desde a infância, por isso sozinha a pessoa não consegue ter plena assertividade em situações em que a raiva esteja presente.

No tratamento é importante ampliar seus recursos comportamentais e verbais para lidar com momentos contraditórios à nossa integridade geradoras de raiva. A escolha da hora certa e o modo ponderado para resolver uma situação em que a raiva esteja ativada inclui autoconhecimento, boa avaliação sobre os acontecimentos e pessoas envolvidas, pois todo mundo na hora da raiva está impulsionado pela sua razão em defender o que é seu, "todo mundo estará certo", por isso a importância de resgatar a noção de limites frente a emoções tão extremas como a raiva.


Precisando de ajuda?
GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista
scologi@gmail.com | (48) 9932-0955


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