terça-feira, 12 de janeiro de 2016

SACIEDADE: Até quando e quanto comer?


 SACIEDADE
Até quando e quanto comer?

Descontar a ansiedade na comida ou a gula são sintomas muito comuns na maioria das pessoas.

Saciedade é o resultado de quando não temos mais fome. Precisamos de nutrientes, por isso a fome é um alerta, então comemos e tudo volta ao normal. Mas não é somente nutriente que buscamos, então problemas podem surgir.

A saciedade é um mecanismo regulador de quanto é necessário comer. O apetite pode variar de pessoa para pessoa, se for aumentado corremos o risco de comer além do que precisamos.



Os fatores psicológicos exercem grande parcela de contribuição nos problemas de hiperfagia. Pensamentos e emoções pode interferir no apetite, no aumento ou diminuição.  A questão é se comer muito ou pouco saímos do normal.

Métodos orais aprendidos para lidar com a ansiedade só irão permanecer o problema, muitos traços familiares e culturais passam a fazer parte. Deste modo, para modificar este hábito é necessário ajuda profissional. Em determinadas circunstâncias estressantes da vida ou problemas emocionais a comida é forma de lidar com isso, assim alivia. Mas, não resolve, o que a pessoa vive é uma reação ao estresse e a ansiedade.

O tratamento psicológico propõe a modificação do comportamento e aprendizado sobre a associação da comida com circunstâncias que interfiram nessa fome e saciedade. Geralmente certos estados emocionais são um gatilho para comer e identificá-los é o primeiro passo.


QUESTÕES FUNDAMENTAIS:

Reconhecer o problema – algumas queixas são secundárias, ganho de peso é a consequência mais comum. Dores no corpo, lombar e coluna conduzem a consciência de que algo está errado.
Vontade - querer mudar, ter objetivos definidos e traçar metas possíveis de serem alcançadas visando conquistas, como poder usar uma roupa que adorava, mas deixou de servir. A motivação precisa ser intrínseca, tem que partir da pessoa. Não adianta querer agradar a alguém, ou ver como um sacrifício. A própria pessoa precisa reconhecer os ganhos.
Paciência – Isso pode levar algum tempo. Não se mudam hábitos de um dia para outro. No começo pode parecer difícil, mas traçando metas possíveis de serem atingidas, a autoconfiança se estabelecerá.

Vencer o falso alívio da ansiedade que a comida produz é perfeitamente possível. Nossos pensamentos influenciam nossas atitudes, se o problema não é fome, não será a comida que irá resolver. Pense nisso.


GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista
scologi@gmail.com | (48) 9982-3224


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