segunda-feira, 2 de setembro de 2013

LUTO: A DOR DA PERDA

LUTO 



A angústia é um sentimento vivido pela pessoa no momento em que o ente querido está ausente por motivo de morte. Saber que aquela pessoa amada nunca mais voltará para casa e nunca mais será vista, gera um sentimento que sufoca o peito, um pesar e tristeza. 

O que fazer para superar? Como isso pode se tornar patológico se não tratado? Quanto tempo dura?
Cada pessoa possui seu tempo interno próprio, para conviver com seus anseios, aceitar as mudanças e, a partir de sua transformação interna, construir um novo caminho. Isso depende de variáveis, como cultura, contexto, estilo de vida e momento do ciclo vital de cada um.

Por exemplo, existem diferentes impactos da notícia da morte, em duas situações: A primeira, ao ver a pessoa sair de casa prometendo voltar logo e receber a noticia de que faleceu; Já a segunda, bem diferente, é vivenciar o processo extenso e sofrido de um ente querido lutando pela vida contra uma doença crônica. Nestes casos, a morte pode ter significados psicológicos múltiplos, a aceitação e o processo de luto será conduzido de maneira diferente. 

Em geral, o Transtorno Depressivo passa a ser foco de atenção após 2 meses da perda. Alguns sintomas tornam-se preocupantes, tais como: sentimento de culpa em relação ao falecimento, pensamentos de que seria melhor ter morrido no lugar da pessoa falecida, sensação da presença constante da pessoa falecida (como visões), e a insônia, que costuma estar acompanhada destes sintomas. Além dos já citados, o sentimento de falta de energia para trabalhar e realizar tarefas que comumente fazia. 

Quais pessoas podem sofrer com o luto patológico? 
As mortes repentinas e trágicas podem desencadear um processo de luto anormal, especialmente em pessoas com grau de dependência da pessoa falecida, e as que se julgam responsáveis pela morte - que tendem à sensação de ver a pessoa e ouvir vozes como forma de identificação. 
  
 A pessoa enlutada deverá realizar o processo psicológico de conviver com a perda e o apego, no sentido de conduzi-la a realidade de que aquela pessoa não existe mais. Trabalhar com essa dor real da perda é o principal desafio desse processo.


O Luto normal - Estágios:
1. Desespero: negação do fato, explosões de raiva. Pode durar momentos ou dias.
2. Saudade intensa e busca pela pessoa que morreu: inquietação física. Pode durar dias, meses ou anos, mas de forma branda. 
3. Fase de desorganização e desespero: pode aparecer insônia, perda de peso, como se apenas se levasse a vida. Neste estagio são fortes as lembranças e recordações.
4. Inicia a fase de reorganização: a pessoa é lembrada também com alegria, sua imagem é internalizada e eternizada. 

Quando o luto é normal e quando é depressão? Como saber? 
Os sintomas de ambos são parecidos, como tristeza, choro e perda do apetite. Mas quando isso se torna constante é sinal de alerta!
No luto normal esses sintomas variam, um dia se está melhor, outro nem tanto. 
O modo de ver a vida costuma ser mais otimista no luto normal, enquanto que no luto patológico o sentido da vida fica restrito a desesperança. 

Ajuda profissional
O momento de vivenciar a dor é fundamental para que se consiga sucesso na resolução do luto. 
Reconhecer sentimentos, esvaziar o conteúdo emocional doloroso, esclarecimento de que sentimentos ambivalentes são possivelmente normais. 
Compreender as reações do luto possibilitam desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis necessárias para solucionar o apego e a dor ao ente falecido. Questões em relação a personalidade da pessoa enlutada refletem o modo manifestam as reações da perda.


O MAIS DIFÍCIL É DAR O PRIMEIRO PASSO...


GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista
scologi@gmail.com | (48) 9932-0955



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