terça-feira, 10 de junho de 2014

MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS

MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS
Exemplos clínicos da sua importância


Muitas pessoas realizam tratamento farmacológico psiquiátrico. Não é fácil vencer a estigma e criticas de pessoas com visão reducionista e extrema sobre o que não sabem.

É certo que os medicamentos devem ser indicados para cada pessoa conforme cada quadro clinico com a finalidade de tratar e não mascarar ou manter a doença.

O tratamento combinado de psicoterapia e fármaco tem amplo espectro, isso quer dizer que, a doença sempre advém de uma sobreposição de causas, tanto biológicas, psicológicas e sociais. Portanto o tratamento deverá ter este alcance.

Mas, nem sempre quem precisa de tratamento farmacológico está indicado psicoterapia como da mesma forma, nem todo problema emocional, indicado prescrição medicamentosa.  

Por exemplo: No diagnostico de BIPOLARIDADE É imprescindível realizar a recuperação sindrômica do quadro tanto quanto a recuperação funcional.  A pessoa neste contexto, está imersa em perdas, sofre pela culpa, com o distanciamento das pessoas queridas que desistem dela por não conseguirem mais forças.

A recuperação funcional é realizada com tratamento psicoterapêutico para retomar a vida destruída pela avalanche da doença, pois a fase maníaca é muito destrutiva e a pessoa não costuma aderir ao tratamento.

No quadro de Bipolaridade ocorre uma resistência pela não aceitação da doença. Os sintomas de grandiosidade levam a paranoia, a contenção química torna-se indispensável para recuperar a pessoa. Nesses casos, o remédio é mal visto pela pessoa e os efeitos adversos levam a resistência, contar com o apoio de familiares é importante.

OUTRO EXEMPLO É O Pânico, a soma dos tratamentos potencializa a interação e o resultado é superior. Nas crises a pessoa se percebe impotente, portanto desenvolver recursos próprios para lidar com as crises.

Em contrapartida a FOBIA ESPECIFICA, não é indicado o uso de medicação, pois podem funcionar como estratégica de esquiva e a pessoa não desenvolve habilidades para lidar com a causa do problema. Assim permanece na doença e ai sim dependente do medicamento para lidar com os desconfortos emocionais.

Cada caso deve ser analisado, nem sempre a medicação vai dar conta de tratar assim como somente a psicoterapia.

Precisando de ajuda?

GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista 
scologi@gmail.com | (48) 9932-0955

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