MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS
Exemplos clínicos da sua importância
Exemplos clínicos da sua importância
Muitas pessoas realizam tratamento farmacológico psiquiátrico. Não é fácil vencer a estigma e criticas de pessoas com visão reducionista e extrema sobre o que não sabem.
É certo que os
medicamentos devem ser indicados para cada pessoa conforme cada quadro clinico
com a finalidade de tratar e não mascarar ou manter a doença.
O tratamento combinado de psicoterapia e fármaco tem amplo
espectro, isso quer dizer que, a doença sempre advém de uma sobreposição de
causas, tanto biológicas, psicológicas e sociais. Portanto o tratamento deverá ter este alcance.
Mas, nem sempre quem precisa de tratamento farmacológico está
indicado psicoterapia como da mesma forma, nem todo problema emocional, indicado
prescrição medicamentosa.
Por exemplo: No diagnostico de BIPOLARIDADE É imprescindível
realizar a recuperação sindrômica do quadro tanto quanto a recuperação
funcional. A pessoa neste contexto, está
imersa em perdas, sofre pela culpa, com o distanciamento das pessoas queridas
que desistem dela por não conseguirem mais forças.
A recuperação funcional é realizada com tratamento
psicoterapêutico para retomar a vida destruída pela avalanche da doença, pois a
fase maníaca é muito destrutiva e a pessoa não costuma aderir ao tratamento.
No quadro de Bipolaridade ocorre uma resistência pela não
aceitação da doença. Os sintomas de grandiosidade levam a paranoia, a contenção
química torna-se indispensável para recuperar a pessoa. Nesses casos, o remédio
é mal visto pela pessoa e os efeitos adversos levam a resistência, contar com o
apoio de familiares é importante.
OUTRO EXEMPLO É O Pânico, a soma dos tratamentos
potencializa a interação e o resultado é superior. Nas crises a pessoa se
percebe impotente, portanto desenvolver recursos próprios para lidar com as
crises.
Em contrapartida a FOBIA ESPECIFICA, não é indicado o uso de
medicação, pois podem funcionar como estratégica de esquiva e a pessoa não
desenvolve habilidades para lidar com a causa do problema. Assim permanece na
doença e ai sim dependente do medicamento para lidar com os desconfortos
emocionais.
Cada caso deve ser analisado, nem sempre a medicação vai dar
conta de tratar assim como somente a psicoterapia.
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