terça-feira, 17 de junho de 2014

ESQUIVA

ESQUIVA
Quais as reais consequências de não resolver as dificuldades da vida?
Diante dos problemas mais corriqueiros, escapar pode ser a saída mais rápida. Mas até quando? 

Se optar por ser um ótimo esquivador, as experiências da vida se tornarão cada vez mais inviabilizadas. Haverá um momento em que não haverá saída...

Mas por que nos esquivamos das situações mais difíceis na vida e não procuramos nos fortalecer e enfrentar?

O comportamento evitativo das experiências desagradáveis sempre vem acompanhado de um falso alívio, assim a pessoa pensa estar fazendo a coisa certa. Mas o que na verdade ocorre é um alivio rápido da ansiedade, o que não quer dizer que a raiz do problema esteja mesmo resolvida. 

Geralmente a pessoa se enrijece num modo de ser e toma isso como certo, sem avaliar a realidade de forma crítica e coerente. Assim, a perspectiva de vida é almejar o que não seja ruim, e não coisas boas que trazem alegria.

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terça-feira, 10 de junho de 2014

MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS

MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS
Exemplos clínicos da sua importância


Muitas pessoas realizam tratamento farmacológico psiquiátrico. Não é fácil vencer a estigma e criticas de pessoas com visão reducionista e extrema sobre o que não sabem.

É certo que os medicamentos devem ser indicados para cada pessoa conforme cada quadro clinico com a finalidade de tratar e não mascarar ou manter a doença.

O tratamento combinado de psicoterapia e fármaco tem amplo espectro, isso quer dizer que, a doença sempre advém de uma sobreposição de causas, tanto biológicas, psicológicas e sociais. Portanto o tratamento deverá ter este alcance.

Mas, nem sempre quem precisa de tratamento farmacológico está indicado psicoterapia como da mesma forma, nem todo problema emocional, indicado prescrição medicamentosa.  

Por exemplo: No diagnostico de BIPOLARIDADE É imprescindível realizar a recuperação sindrômica do quadro tanto quanto a recuperação funcional.  A pessoa neste contexto, está imersa em perdas, sofre pela culpa, com o distanciamento das pessoas queridas que desistem dela por não conseguirem mais forças.

A recuperação funcional é realizada com tratamento psicoterapêutico para retomar a vida destruída pela avalanche da doença, pois a fase maníaca é muito destrutiva e a pessoa não costuma aderir ao tratamento.

No quadro de Bipolaridade ocorre uma resistência pela não aceitação da doença. Os sintomas de grandiosidade levam a paranoia, a contenção química torna-se indispensável para recuperar a pessoa. Nesses casos, o remédio é mal visto pela pessoa e os efeitos adversos levam a resistência, contar com o apoio de familiares é importante.

OUTRO EXEMPLO É O Pânico, a soma dos tratamentos potencializa a interação e o resultado é superior. Nas crises a pessoa se percebe impotente, portanto desenvolver recursos próprios para lidar com as crises.

Em contrapartida a FOBIA ESPECIFICA, não é indicado o uso de medicação, pois podem funcionar como estratégica de esquiva e a pessoa não desenvolve habilidades para lidar com a causa do problema. Assim permanece na doença e ai sim dependente do medicamento para lidar com os desconfortos emocionais.

Cada caso deve ser analisado, nem sempre a medicação vai dar conta de tratar assim como somente a psicoterapia.

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terça-feira, 3 de junho de 2014

A patologização das emoções

TRISTEZA
Precisamos escondê-la ou mascará-la?


Nesta cultura pós moderna vivemos bombardeados de imagens, e toda sua vida depende de como você se apresenta. As pessoas postam suas vidas na internet, suas alegrias, sucessos, sentimentos, ideias. Mas, quando você se sente realmente triste, como as pessoas ao seu redor te acolhem?

As pessoas avaliam o comportamento uma das outras o tempo todo. “Que cara é essa?" geralmente é a pergunta mais comum quando não se está com cara de facebook. Porque ainda é tão incomodo alguém que não está de 'cara bonita'. Será tristeza? Mas, porque não podemos mais aceitar a tristeza? E porque rapidamente os sentimentos são patologizados e precisam ser tratados?

A tristeza não é de todo mal. Evolutivamente a tristeza nos foi útil, e ainda é. A diferença que atualmente estar triste ou ter que conviver com alguém que não está muito bem têm incomodado bastante porque estamos na era da aparência, sempre uma carinha feliz.

A tristeza é uma reação natural e em determinados contextos ela é esperada e precisa ser vivenciada pela pessoa. É uma etapa de reorganização, uma proteção do sistema psicológico.

As características das pessoas tristes geralmente não diferem de outras: não quer sair de casa, ficar mais quieto, com pouca energia, alteração do apetite, sentimento expresso na face.

Uma pessoa triste espera a contemplação, a solidariedade, mas o que temos visto?
A tristeza é um indicativo de que aquilo que nos frustrou não seria mais possível, então a perda motivacional para continuar, seja no casamento, trabalho, relações familiares. Imagine se pessoas tristes e frustradas carregadas de energia cometessem condutas impulsivas, seria um desastre.

 Os sintomas vegetativos assemelham-se a um quadro de doença, isso é natural, pois incita cuidados, é como um pedido de ajuda.  É difícil esconder a face da tristeza.


Não aceitar que você pode estar triste por determinado motivo, pode precipitar problemas emocionais. Não temos a obrigação de parecer estar bem o tempo todo.  ACEITE-SE, SE AME, SE CUIDE!

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