quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

REFLEXÕES PÓS MODERNIDADE 



A ansiedade faz parte da vida das pessoas, e caber dentro de um diagnostico é o destino de todos, nem as crianças escapam, aliás, nunca se teve tanto diagnostico para as crianças. Mas, isso é outro aspecto da sociedade contemporânea que não se irá abordar.

Nesse pós-modernismo, em que se encontra o ser humano o consumo por vida saudável, corpo perfeito como sinônimo de saúde em que a atenção de bem estar está na aparência, o corpo passa a ser objeto.



O corpo assume um lugar de necessidade de sobrevivência dentro de uma cultura que exige padrões estéticos cada vez mais impossíveis de atingir. O corpo precisa estar em forma e não aparentar ter sofrido a ação do tempo, tempo este que encontra se escasso para uma sociedade que tem pressa.
Produz se então sentimentos vazios, ambivalências sobre uma vaidade cega desprovida de sentido e significado, assim resume se o cenário emocional desses corpos com moldes perfeitos e distantes de consciência.

Cada vez mais os meios midiáticos performatizam pessoas e as tornam replicas de pessoas que nem mesmo o próprio ser que ocupa se reconhece nele. É impressionante a necessidade de postar tudo o tempo todo, muito mais se posta do que se vive, pois se teve tempo pra postar, então esse tempo do viver real foi roubado.
Há um estudioso  que aprecio chamado Bauman que faz reflexões criticas sobre este cenário pós moderno e a essa liquidez que faz as pessoas tão imediatistas e desesperadas.

Vive se em uma escassez de tempo pra tudo e uma necessidade de se manter intacto frente a passagem desse mesmo tempo. Ser jovem é tudo e tem que ser enquanto viver. Tratamentos estéticos cada vez mais sofisticados e caros constroem sonhos de castelo de areia em meio a uma realidade limitante e desafiadora.
Repense...


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