quinta-feira, 30 de dezembro de 2021


Mais que uma Época de Mudanças
Estamos numa Mudança de Época
Somos uma sociedade pós moderna
Nos enxergamos frente a uma pluralidade de espelhos
Bem vindo 2022


Sensação de ter menos tempo, reconfiguração social, mudanças nas relações interpessoais (sincronismo), imediatismo e conectados o tempo todo são elementos que marcam a era pós moderna.

Elementos, estes, que impactam na personalidade e nos hábitos das pessoas.
Desejos e decisões somam se às preocupações de quem está num tempo presente que passa depressa

Se pequenos ajustes não tem te proporcionado desenvolver, realize mudanças  significativas. O velho jeito de ser -  "eu sou assim" "sempre fui assim"  - não acompanha os crescentes avanços tecnológicos saiba que, seus projetos de vida PODEM EXIGIR MUDANÇAS.

Sair da estagnação e da falsa sensação de conforto pode ser mais que uma necessidade, mas algo que já ocorreu e você não se deu conta. Se manter na queixa, é um exemplo disso, do que você tem se queixado e está difícil para mudar?

A PSICOLOGIA PODE TE PROPORCIONAR A BUSCA PELO AUTOCONHECIMENTO. Tente algo diferente em 2022!


 


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Transtorno compulsivo alimentar 



 dos gatilhos emocionais às festividades

  

 

Fatores emocionais participam no comportamento alimentar de uma pessoa, as festividades de fim de ano, férias, agregado de parentes e amigos tendem a ser um motivador para comer, mesmo sem fome. 

Aquelas pessoas, em particular que têm o alimento com um desafio diário para sua saúde tornam se vulneráveis nessa época do ano. Pessoas com Transtorno Compulsivo Alimentar (TCA) têm como meio de aliviar seu estresse e ansiedade, a comida. 

Alguns hábitos podem ser deixados de lado, pelo distanciamento das rotinas, que é preciso identificar o que precisa ser mantido, por exemplo, não passar tantas horas sem comer, dar preferência para verduras e frutas nas refeições, realizar atividades como jogos ao ar livre e caminhadas, não dar ênfase demasiada as redes sociais.  

Este último representa grande parcela de disparo de gatilhos emocionais, pelas imagens com ideal de beleza padronizada de ser magra, corpo sarado enfim. O que não corresponde ao tipo de corpo das pessoas com transtorno alimentar. 

Nos encontros com familiares, podem ouvir comentários que os deixa tristes como por exemplo a cada ano você parece que engorda mais, quando irá parar! - sim, parece horrível que alguém pode dizer isso, e acontece em muitas famílias. As pessoas são responsabilizadas por sua condição como se fossem desleixadas e relegadas a um “conforto” que não é nada confortável ser cobrado o tempo todo por algo que não escolhe e não controla – a compulsão. 

Pessoas que não contam com apoio social para lidar com suas emoções negativas, como tristeza, preocupação, estresse, sentimentos de solidão, pesares   podem ter como aliados estratégias psicológicas autônomas. A pratica de técnicas de relaxamento e mindfullnes permitem identificar a emoção presente e a situação desencadeadora, substituir a repetição pelo no desenvolvimento de respostas saudáveis.

A terapia psicológica pela abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental atua na modificação do comportamento no uso de técnicas específicas para o Transtorno Compulsivo Alimentar. Os recursos psicológicas como estratégias e técnicas psicológicas trabalhadas em consultório e permite autonomia para a pessoa.    


 Videogames – o lazer dos adultos 

 

videogame exerce forte poder atrativo para pessoas de todas as idades, embora os adultos, tenham se dedicado boa parte do seu tempo como lazer. 

 

Na fase adulta, a pessoa precisa responder as expectativas do grupo social a qual pertence, mas nem sempre interage com seus Grupo de iguais, isso parece fazer diferença nos jogos online. Não há barreiras da informalidade, perguntas sobre a vida pessoal, embora possa se conversar sobre quase tudo, há predominância de interagir com pessoas de todos os lugares, nível social de maneira de igual pra igual.  

O caráter informal dos jogos online prendem a atenção dos adultos, além de afastar preocupações do cotidiano real. Algumas vezes preferem estar conectados com pessoas longe do seu dia a dia, por proporcionar divertimento e descontração, que com pessoas a sua volta. Não é apenas o jogo, mas o contexto que muda. Muitos adultos jovens estão insatisfeitos com sua vida real e, para alguns os games tem sido uma saída como “um jeito genuino” de interagir sem pressões sociais pertinentes a fase adulta. Assim usufruem, a moratória inventada para os adolescentes pelo mundo do adulto, pelas tecnologias em seu espaço virtual.

O tema dos videogames referem se aos interesses do seu público que seleciona o que mais lhe agrada, pode se aventurar nas mais esferas de risco e perigo e claro, sem consequências da vida real – assim brincam os adultos. Assim temos várias possibilidades de risco não vividos na vida real como por exemplo, dirigir em alta velocidade e não receber multas e perder a habilitação e também, se envolver em acidentes graves. Outros exemplos como dinheiro, fortuna e sexo são experienciados e tem como mediador os jogos online, que nada mais são que a expressão da rede de significados culturais. 

Segundo o Díez (2004) os conteúdos de videogames atendem a população adulta masculina e seus conteúdos estão voltados para atender a esta clientela, por isso é tão expressivo o machismo e violência - o que culturalmente seria o estereótipo de homem (reforçado pela cultura). A onipotência masculina poder “tudo” pela força tem sido formador nas amizades em grupos masculinos. Seria um socializador com viés de gênero?  

 


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021


 


"às vezes a gente precisa sair do caminho da gente pra ter certeza que estamos no caminho certo".


Estou finalizado este ano de 2021 e gostaria de compartilhar com vocês minha experiência deste ano Não quero dizer que foi um ano difícil, mas digamos que foi desafiador. É importante que façamos esta reflexão, já que estivemos imersos neste cenário de mudanças pela pandemia.

Muitos caminhos foram modificados, o curso da vida de toda a população do planeta foi alterada, o chamado 'fique em casa' trouxe sentimentos controversos. Fomos retirados do convívio social, restrição da liberdade, divergência de opiniões, infodemia, submetidos a um terror.

Enfim, desde 2019 quando iniciou as primeiras noticias lá na China, eu não imaginava da proporção. Estava com possibilidade de uma viagem de estudos à terra da acupuntura e fui impedida pelo agravamento e fechamento dos aeroportos.

Em fevereiro de 2020, devido as condições  e imobilidade social, os clientes de consultório, não puderam mais comparecer presencialmente às sessões, aumento dos impostos, enfim, fechei as portas após 5 anos de consultório privativo (sempre sonhei).

Iniciei, a oferta dos atendimentos psicológicos por meio dos recursos tecnológicos mediados por smartphones e computador, mas por se tratar de algo novo, algumas pessoas ainda não se sentiam a vontade (alfabetização digital).

Traçar uma linha do tempo sobre os efeitos da pandemia torna se algo que exige esforço e capital mental, modificações, desistência, oportunidade, despedida, um avalanche de acontecimentos não programados, tive que lidar com tudo que não estaria na agenda.

Em março de 2021, tive a oportunidade de trabalhar na prefeitura de Florianópolis, precisei me adaptar a uma nova realidade que eu não estava mais acostumada e vivenciar os desafios de um servidor público. Oportunidade que me revelou o quanto eu fiz certo das escolhas profissionais que tinha feito até então. Fortaleci minha identidade mais que nunca, persisti em mim, nos meus ideais e cresci muito com isso "às vezes a gente precisa sair do caminho da gente pra ter certeza que estamos no caminho certo". Foram 9 meses ocupando um cargo de gerência que pude entender o quanto eu nasci pra ser psicóloga.

Em momento algum abandonei minha pratica clinica, cheguei a trabalhar 18 horas por dia. Foi exaustivo! Ainda conciliei minhas responsabilidades como mãe de um menino de 11 anos, com TDAH. Quando chegava em casa tudo que queria era estar perto de quem eu mais amava, minha família. Minha casa sempre representou um porto seguro, depois da pandemia, ela significou meu refugio.

Em nossa casa, recuperamos nossa energia, nos nutrimos, nos protegemos, nunca meu lar teve tanto significado pra mim. Aqui todas minhas necessidades são atendidas, de conforto, segurança, de pertencimento, de alimento, que bom ter uma casinha!

Que bom estar feliz, que bom ter quem amamos ao nosso lado, não há lugar no mundo mais maravilhosos que nossa casa.

Por isso a importância de ter um lar feliz, você tem um lar feliz?

Sabia que é algo mais valioso do mundo o seu lar? pois é pra casa que queremos voltar sempre que precisamos reunir forças pra continuar nossos projetos de vida e assim seguir em frente.

Sinto me esperançosa com a chegada de 2022, não é só um numero no calendário, pois renovamos, somos um ciclo de inicio meio e fim, precisamos seguir em frente, mas sempre recomeçar. A vida é feita de muitos recomeços.

Feliz 2022, muito amor, prosperidade, união, sabedoria pra sempre saber pra onde voltar.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 Florais de Bach   

  Equilíbrio e força interior 



" A saúde depende de estarmos em harmonia com as nossas almas" Dr Bach




Para desfrutar de uma vida emocional saudável, muito fatores somam se a favor, um deles é o equilíbrio entre a pessoa em interação com o ambiente em que se vive e as pessoas com as quais se relaciona. 


Por influência de alguns agentes, seja por algum acontecimento adverso não recuperado, ou seja, por fatores de múltiplas causalidades, o ser humano ao longo do seu desenvolvimento, tem sua força interior enfraquecida. Nesse momento, todos seus reforçadores são extrínsecos a si, e é por onde, se inicia o caminho do desequilíbrio, consequentemente ao atender todas as demandas e exigências externas advindas das pessoas a sua volta. 


Se você se reconhece em alguns destes temas sua saúde emocional, fragilizada, pede por cuidados e atenção: 

  • Baixa autoestima 
  • Descontentamento consigo próprio 
  • Ajustes na personalidade para se adequar a opinião do outro 
  • Raiva de si mesmo 
  • Culpa 
  • Sensação de desesperança 
  • Ausência de sentido de vida 
  • Sem propósito de qual carreira seguir ou falta de ânimo nos estudos 
  • Solidão mesmo estando com pessoas 

Emoções negativas compõe o cenário de uma vida que vai caminhando a passos lentos para uma vida de perda de alegria em que a pessoa vai se apagando e não se reconhece mais, pode se torna tão grave que pensa até que a vida pode não mais valer a pena.  

Se você se reconhece em algumas destas palavras é um momento de reflexão crítica e retomar sua força interior. Uma das possibilidades de cuidados com seu universo emocional e pelas Práticas Integrativas e Complementares, nas quais destaco os Florais De Bach. 


Os Florais de Bach, são em 38 florais específicos para cada pessoa em situação de cuidado na esfera emocional. Cada um deles tem uma missão emocional de suporte e positividade. Sua atuação acontece a nível cognitivo, emocional e comportamental: 

  • Cognitiva da pessoa que focalizará os benefícios criará uma conexão entre desenvolver e se conectar com o que necessita 
  • Emocional ao considerar seus sentimentos e autoaceitação 
  • Comportamental na escolha de novos repertórios mais assertivos 

Os Florais são coadjuvantes nos processo de tratamento da saúde emocional. Busque um profissional de saúde integrativa. 


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021


 


Como lidar com as festas de fim de ano sem sair de mal humor

 


" o evento é uma vez ao ano, mas o rancor dura os 365 dias".


Pós pandemia as famílias este ano estarão mais próximas, para algumas pessoas isso é um sinal de alerta. Por incrível que pareça é sempre uma demanda que aparece nos atendimentos na véspera das festas. As pessoas procrastinam entre ir ou não, devido a pressão do grupo familiar acabam cedendo e já saem de casa armados, esperando tal comentário. Pense que este ano pode ser diferente e você se sair bem



 

É comum, as pessoas sob a influência de forte emoção, terem seu repertório de habilidades comunicacionais diminuída. Situações em que se vivencia raiva, estresse ou pressa devido a uma urgência, dependendo do modo como você se comunica com as pessoas ao seu redor pode favorecer ou dificuldades seu êxito em ser atendido na sua necessidade. 


Algumas considerações podem te ajudar na hora de reformular o modo como expressar se e ouvir as pessoas. Para isso quanto mais familiarizados se estiver para essa auto-observação, mais será possível aquele “jogo de cintura” diante das situações embaraçosas. 


Aprendemos, em interação com o ambiente, ampliar e aperfeiçoar um repertório de respostas que tendem a se cristalizar com o tempo. Nas relações sociais, os comportamentos automáticos passam a operar sem que se tornem conscientes. As pessoas, geralmente, quando se percebem já falaram daquele jeito, de modo que magoam pessoas ou criam inimigos, sem perceberem. 


Algumas falas como “eu sou assim mesmo”, “quando eu me estresso sai da frente” “é porque não me pegou no dia tal, senão ia ver só” - relatos como esses já prontos revelam o quanto pode ser tornar agressivo uma situação. 


Com agressividade as coisas já piora por si só, as vezes de um copo d'água pode se fazer uma tempestade e depois as consequências serão bem ruins. Isso pode acontecer mesmo até nas melhores ocasiões, como nas festas de fim de ano. Mas, algumas dicas poderão te ajudar diante de situações mais diversas e você ter uma reposta diferente do que tem emitido até então de forma mais consciente e assertiva. 

 

  • Aprenda a reconhecer sua emoção - a raiva nos impulsiona ao movimento – mas, não é boa conselheira. Se você quer atacar ao outro pense que ele também irá se defender.  


  • Acolha sua emoção, assim conseguira controlar o tom de voz, as sensações desconfortáveis da raiva amenizarão se você permitir se acolher 


  • Aprenda a ouvir e ser ouvido, se todo mundo falar ao mesmo tempo será criado um espaço de disputa e assim um cenário violento torna se fácil 


  • Julgamentos como “essa pessoa não presta” “isso aconteceu porque sempre foi incompetente” - essas frases evidenciam depreciação e rotulação e não ajudam em nada em uma conversa. 


  • Imperativos como “você tem que” “deveria ter feito” “não é mais que sua obrigação” - não são empáticos e mobilizam a defesa das outras pessoas que geralmente, dependendo do tom da conversa tendem a ser recíprocos na agressividade. 

 

Torne se consciente ao apropriar se de seus pensamentos, sentimentos e ações. Não deixe que assumam o controle por você, principalmente daqueles que já conhecem seus pontos fracos.