terça-feira, 30 de setembro de 2014

Transtorno de Estresse Pós-traumático

TEPT
Entenda o Transtorno de Estresse Pós-traumático
 
 
Os veteranos de guerra do Vietnã desencadearam pressões sociais para que os EUA realizassem estudos e pesquisas sobre eventos traumáticos e suas consequências na vida humana. Até então o “transtorno de estresse pós-traumático” não existia na classificação de doenças.

TRAUMA é uma resposta psicológica de uma pessoa a um evento catastrófico, não necessariamente um evento externo. Um mês após o evento do trauma é possível realizar o diagnóstico.

Pode desenvolver o TEPT quem experienciou ou testemunhou evento estressor traumático, como exposição real ou ameaça de morte e violação sexual.

A fase de desenvolvimento da vida pode ter mais relevância quando falamos em efeitos da exposição a traumas. Na infância um evento traumático pode desencadear efeitos psicológicos nocivos que podem interferir na personalidade da pessoa. Em adultos expostos a violência na infância encontramos uma série de alterações cognitivas, dificuldades de atenção, memória, função executiva (comportamento dirigido ao objetivo).

Os principais SINTOMAS do estresse pós-traumático, são:
- Revivência
Pensamentos, sensações e comportamentos ligados ao evento traumático. As pessoas têm pesadelos com a cena traumática, pensamentos que invadem a mente.
- Evitação/entorpecimento
A memória fica prejudicada. Há diminuição do interesse por atividades sociais que a pessoa costumava realizar, falta de perspectiva para o futuro.
- Hipervigilância
Insônia, irritabilidade, concentração fraca, assustadiça.

O maior sofrimento do estresse pós-traumático é que o fato fica sendo revivido, segue sendo experienciado como se estivesse no momento presente. O sistema de resposta ao estresse segue se mantendo ativado. Isso leva o corpo ao desgaste, e uma série de doenças são relacionadas ao estresse. Assim, os estímulos podem ser internos ou externos, o indivíduo pode não se dar conta do processo de condicionamento, pode não ter consciência de que características que remetam ao evento podem estar produzindo as sensações fisiológicas ocorridas na cena.

Mas NEM TODAS AS PESSOAS DESENVOLVEM TEPT após um trauma.
Após passar por experiência muito ruim a pessoa logo se recupera. No TEPT ocorre uma falha no processo de recuperação. Cada pessoa tem um grau de resiliência. Pessoas com história de negligência na infância e fragilidades psicoemocionais podem ser mais suscetíveis ao TEPT do que outras pessoas. A visão negativa do self é uma alteração, que se iniciou ou agravou, sugerindo que é um fator de vulnerabilidade.

O TRATAMENTO do TEPT é um processo de condicionamento, assim o estressor é aprendido. A pessoa não vai esquecer o que aconteceu, ela vai fazer um novo aprendizado e não vai ter mais um emparelhamento entre o estímulo e a resposta emocional.

Por exemplo uma pessoa que foi assaltada, pode adquirir TEPT e passar a ter medo constante quando vê alguém com características que lembre o assaltante, revive toda a cena, fica com intrusão de pensamentos, fica vendo a imagem da arma na cabeça e passa a ter toda uma resposta de medo, resposta fisiológica e emocional. O tratamento consiste em enfraquecer a resposta emocional frente ao estímulo semelhante a cena do assalto.

A Memória de medo é super consolidada ao estresse e generalização de pistas sinais, o tratamento visa a redução nas emoções ruins vividas na cena do trauma.

Precisando de ajuda?
GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista
scologi@gmail.com | (48) 9932-0955


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sábado, 6 de setembro de 2014

Preocupações fazem parte da sua vida?

PREOCUPAÇÕES
Se você vive em estado constante de preocupação, reflita.


Preocupação são pensamentos.
Como disse GANDHI: "A preocupação desgasta o corpo".

As pessoas vivem em estado constante de preocupação e com isso aparecem os sintomas de inquietação, fadiga, esquecimento e distração, tensão e dores musculares (principalmente nos ombros e pescoço)  e insônia.

A pessoa preocupada não vivencia as situações no presente momento. Está  voltada para o futuro antecipando problemas e catastrofizando situações que ainda não aconteceram e quase sempre não acontecem.

Os preocupados são desde a infância sofredores de véspera. Pessoas preocupam-se de modo  exagerado para solucionar possíveis problemas que possam ser ameaçadores. Geralmente a pessoa pode passar a vida preocupada, ter uma qualidade de vida prejudicada, podendo ficar deprimida e desenvolver outros transtornos, como comorbidade. O Pânico é uma delas.

Ter flexibilidade é uma alternativa para vencer a preocupação. 
Ser inflexível  impede de construir UMA VIDA equilibrada,  porque vai  pecar por essa inflexibilidade. 

As pessoas preocupadas tem certo  grau de aceitação da incerteza. Corremos riscos o tempo todo, temos previsibilidade em parte das nossas ações, mas muitas vezes as coisas acontecem fora do que previmos. Pessoas assim querem se certificar o tempo todo que estão livres de possíveis perigos e ameaças, tendo a certeza de que nada poderá dar errado. Questionar a falta de fundamento as vezes  é necessário, pois nem sempre é benéfico pensar de uma determinada maneira.

Desenvolver modos de pensar mais assertivos, com menor filosofia de exigências e obrigações, traz mais tranquilidade. Isso é uma escolha, uma preferência.

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GISELE SODRE - Psicóloga e Acupunturista
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